quarta-feira, 23 de julho de 2008

2o Dia do tríduo: A Santidade em São Cristóvão.

2º. Dia do Tríduo – A Santidade em São Cristóvão.
C. Hoje, nos reunimos, novamente, irmãos e irmãs, neste segundo dia deste Tríduo Solene, para oferecermos juntos, mais uma vez, em comunidade, graças e louvores a Deus, por intercessão, de nosso padroeiro, o mártir São Cristóvão. Ontem, meditamos sobre o chamado Divino, a santidade Universal, hoje, meditaremos sobre outro aspecto, mas particular, na vida de nosso Patrono, para assim nos prepararmos a Solenidade de nosso Patrono. São Cristóvão, em sua busca de “servir”, encontra-se com o demônio que lhe mostra a Cruz Salvadora; lhes fala sobre Jesus. Oférus, se desanima: “não é este”, sua busca estava frustrada ainda. De pé, com o coração alegre, recebamos o Presidente da Celebração, e cantemos com muita alegria, o canto inicial.
1 - Canto inicial
2-Saudação Presidencial
P. Caríssimos irmãos e irmãs, sejam todos bem vindos, a este segundo dia, deste Solene Tríduo, e é com imensa alegria e louvor, que eu vos recebo e saúdo. O Senhor esteja convosco.
T. Ele, esta no meio de nós.
Recepção da Imagem de São Cristóvão.
P. Iniciamos este Tríduo Solene e recebamos a imagem de nosso Padroeiro, que será agora entronizada e com alegria, cantemos o seu hino.
3 - Hino à São Cristóvão.
Refrão: Salve São Cristóvão / Nosso Grande Padroeiro /
Sede sempre em nossa vida / Nosso Guia e companheiro ( Bis )
1) Intercedei por nós ao Senhor
Protegei o povo de qualquer temor ( Bis )
2) Dos motoristas sois o protetor
E dos viajantes sois o condutor ( Bis )
3) Hoje queremos sempre vos amar
E vossos louvores sempre proclamar ( Bis )
4 - Oração inicial para todos os dias do Tríduo
P. Rezemos todos juntos a Oração Inicial:
T. Ó glorioso mártir São Cristóvão, alma generosa que caminhastes como gigante nos caminhos da virtude, até o extremo de confessar o vosso batismo misturando o vosso sangue ao precioso sangue de Cristo, nosso Redentor, confiados na eficácia de vossa poderosa intercessão, nós vos rogamos que, nos livreis de todos os perigos e acidentes em todas as nossas viagens, e sobretudo, acompanhais no encontro derradeiro com aquele que na Terra, amamos, mostrando-nos assim, o caminho seguro da morada eterna. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

5 - MEDITAÇÃO
P. Um grande diálogo, ente São Cristóvão e o demônio, foi o inicio de sua busca ao “encontro e descoberta de Jesus”. Jesus, era o “Verdadeiro Soberano” a quem tanto, desejara ele servir.
T. Queremos como ele, buscar servir o Senhor em todos momentos e oportunidades de nossa vida.
P. O velho ermitão, mostra que o seguimento de Jesus, esta ligado ao “serviço” e é servindo, que temos claramente a missão redentora. “Eu não vim ser servido”, diz-nos o Senhor.
T. É na doação aos menos favorecidos e na disponibilidade, que realizamos a nossa vocação e sobretudo: Atualizamos em nossas vidas, o Reino de Deus.
P. Dias passavam e nada de novo, nada acontecia. Oférus, se questionava, aonde iria encontrar Jesus ali naquele simples serviço. O desânimo batia ao lado, mas as palavras do velho homem, lhes tocava aos ouvidos e coração. Isso, era a certeza de sua continuidade a busca de “encontrar-se” com o Divino Mestre.
T. Quando abraçamos o Evangelho, grande é a nossa vontade de “encontrar-se” com o Senhor. Jesus é aquele que sustenta a nossa fé e nos da a cada dia coragem e perseverança. A certeza de nossa dignidade, só teremos no céu. Ele sabe de nossas condições, mas nos chama a servi-lo.
P. Jesus, a ele, se apresenta como um menino. Escuta a voz no seu interior e logo se coloca disponível. Oférus, vai ao encontro da criança, pega seu bordão e segue a ajudá-lo a atravessar o rio. Oférus o indaga: “O que é isso, menino? Parece que estou carregando o mundo inteiro em meus ombros...”
T. “Tu carregas em teus ombros não apenas o mundo, mas o próprio autor do mundo”.
P. “Eu sou Jesus, a quem Tu, tanto procuras”. Oférus se transforma, sua face se transfigura e seu coração bate mais forte. Atônito, segue ao encontro de seu velho amigo e conta lhe pausadamente, o acontecido. Aproveitando a oportunidade, o ermitão lhe apresenta os princípios da fé e ensina-lhe acerca de quem é Jesus. E lhe apresenta os seguimentos e as condições de segui-lo.
T. Todo encontro com Jesus é transformador. A criatura já não continua a mesma. Transforma-se radicalmente. Ou abre-se a graça sempre disposta de Cristo a nos invadir ou fecha-se e cai na perdição. Jesus, aceita e respeita a nossa liberdade. Mas deseja o nosso bem. E o bem é estar ligado a Ele.
P. O propósito da conversão é no ato, mas a conversão acontece a cada dia e Deus, que é paciente, respeita e nos ajuda a caminhar nesta nova vida. Jesus, começa a fazer parte da nossa história e assume seu papel como Senhor. A força é tão grande, que transforma a aquele que abre-se a esse amor. Assim, aconteceu com Oférus, agora Cristóvão, que movido por tamanha graça, começa a testemunhar o Cristo, não somente com palavras, mas sobretudo com atos e formas de caridade.
T. Queremos a cada dia, testemunhar a nossa vocação assumida no nosso Batismo no mundo. Mostrando que servir a Deus é a nossa missão, dando testemunho em todos os lugares de aonde estivermos.
P. Ao encontrar-se com o Senhor, Oférus, torna-se Cristóvão, pois “conduzistes Cristo em teus ombros.” Quando mudamos de vida, muda-se,muda-se também o nosso “nome” ou seja, passamos a nos tornar”novas criaturas”. De Oférus, agora Cristóvão. Morre o velho homem e nasce um novo, aonde Cristo Jesus, passa a ser o centro de nossa existência.
T. Assim deve ser a nossa vida. Estar sempre disponível a este “encontro.” Se aderirmos ao projeto, Cristo, entra e toma conta de nós por completo, se acaso fecharmos, perdemos a graça.
P. Santo Agostinho, dentre seus grandes ensinamentos nos diz: “Timi um Domine Transeum Te” – Tenho medo do Senhor que passa”. Jesus passa a cada dia, querendo transformar a nossa história, bastando somente que “abramos o nosso coração a esta passagem, que é transformadora”.
T. Senhor, pedimos que estejamos com os olhos e ouvidos abertos a esta “passagem transformadora de vosso Divino Filho, em nosso meio.” Queremos aproveitar esse momento de graça, abraçarmos tamanha causa e mudarmos de vida. Queremos abandonar o velho homem e deixar com que o novo nasça e produza frutos, testemunhando em sua vida a presença salvadora e amiga de Jesus.

L. A busca por “servir”, foi sempre a busca de são Cristóvão. Ao encontrar-se com o Senhor, sentiu-se completamente realizado. O “Encontro”, foi transformador. Abramos também o nosso coração ao “Senhor”, que vem até nós, agora, feito Palavra Salvadora e encarnada. Acolhemos, cantando a Jesus feito Palavra que Salva, Cura e liberta.
6 - Canto de Recepção à Palavra de Deus
Numa terra distante daqui, um povo sofrido eleva suas mãos, este povo, era um povo de escravos, já sem esperança no seu coração. Deste povo, surgiu um profeta, de sua vida, ao Senhor fez oferta. Escutando a Palavra de Deus, com amor o seu povo libertou. Escutando a Palavra de Deus com amor, o seu povo libertou.

7 – Leitura Bíblica
Leitura do segundo livro dos Macabeus. (2Mc 7, 1-2.9-14)
Naquele tempo, aconteceu também que sete irmãos, detidos com sua mãe, começaram a ser coagidos pelo rei a tocar na proibida carne de porco, sendo por isso atormentados com flagelos e nervos. Um dentre eles, fazendo-se porta-voz dos outros, assim falou: “Que pretendes interrogar e saber de nós? Estamos prontos a morrer, antes de transgredir as leis de nossos pais.” Chegado já ao último alento, disse: “Tu, celerado, nos tiras desta vida eterna, a nós que morremos por suas leis!” Depois deste, começaram a torturar o terceiro. Intimado a por fora a língua, ele a apresentou sem demora e estendeu suas mãos com intrepidez, dizendo nobremente: “Do céu recebi estes membros, e é por causa de suas leis que os desprezo, pois espero dele recebê-los novamente.” O próprio rei e os que o rodeavam ficaram espantados com o ânimo desse adolescente, que em nada reputava os sofrimentos. Passado também este à outra vida, começaram a torturar da mesma forma ao quarto, desfigurando-o. Estando ele já próximo a morrer, assim falou: “É desejável passar para a outra vida às mãos dos homens, tendo da parte de Deus as esperanças de ser um dia ressuscitado por ele. Mas para ti, ao contrário, não haverá ressurreição para a vida!”.
8 - Comentário
9 - Momento das Preces
P. Jesus disse: “Quem pede, recebe”. Abramos a Ele, o nosso coração e por intercessão de são Cristóvão, apresentemos os nossos pedindo como igreja que vorá e intercede por todos e digamos.
T. Ajudai-nos Senhor, a estar disponíveis ao vosso Amor.
01 - L. Queremos ser presença e testemunho no mundo, então,
T. Ajudai-nos Senhor, a estar disponíveis ao vosso Amor.
02 - L. Queremos ser exemplo de batizados fora da igreja, então,
T. Ajudai-nos Senhor, a estar disponíveis ao vosso Amor.
03 – L. Queremos estar sempre prontos ao vosso chamado, então,
T. Ajudai-nos Senhor, a estar disponíveis ao vosso Amor.
04 – L. Queremos se fazer servo e ajuda, como vós sois, então,
T. Ajudai-nos Senhor, a estar disponíveis ao vosso Amor.
05 – L. Queremos se fazer oferta, para que Cristo se faça presença em nós e que o reinos em nós se atualize, então,
T. Ajudai-nos Senhor, a estar disponíveis ao vosso Amor.
T. Amém.
10 - Ofertório
11 – Canto do Ofertório
12 – Preparação à Recepção ao Santíssimo Sacramento
L. Caros irmãos e irmãs, nos preparemos agora para receber o Autor da nossa fé, aquele que morreu na cruz, ressuscitou, mas não nos abandonou e se faz presença real entre nós, sob a forma de Pão Eucarístico e com alegria, cantemos para receber Ele, o Senhor Jesus, Vivo e Vencedor, presente em nosso meio.
13 - Canto de Recepção ao Santíssimo Sacramento
(Chegando o sacerdote ao presbitério conduzindo o Santíssimo Sacramento, deposita o Hostensório no Altar, incensa-o e se dirige ao genoflexório, afim de iniciar os louvores)
14 – Louvores a Jesus Sacramentado
P. Senhor Jesus Cristo, nos reunimos nesta Casa de Oração, como filhos e pecadores que somos, a rendermos, preces a Vossa Infinita bondade e misericórdia para conosco. Vosso amor, por cada um de nós, é muito maior do que a nossa vontade de pecar. Estamos diante da vossa Divindade, presente neste Pão Eucarístico, tão singelo e tão concreto, que reúne a vossa inesgotável Santidade, Divindade e Humanidade, no mesmo pão. Apresentamos os nossos pedidos, nossas preces e rogos, e sobretudo, viemos adorar a vossa Divindade, pois para isso, é que por vós, fomos criados.
P. Pelo Batismo não testemunhado e negado,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pelas Eucaristias indignas e mal-feitas,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por não confirmamos a nossa fé e vocação,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por relaxarmos diante do pecado,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por duvidarmos do vosso perdão,
T. Tende compaixão de nós
P. Por desanimarmos na hora dos sofrimentos e doenças,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pelas vezes que servirmos a nós mesmos,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por não cumprirmos vossos desejos,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pelo nosso egoísmo, avareza e descrença,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pela nossa covardia, medo e inveja,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pelos momentos de desanimo e tristeza,
T. Tende piedade de nós.
P. Pelos momentos de desespero e desconfiança,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por queremos ser maiores que vós,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por nossa eterna vontade de condenar,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por se fazermos juízes e donos,
T. Tende compaixão de nós
P. Por nos sentirmos os maiores que os outros,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pelos apegos as coisas supérfluas e que passam,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por acharmos que somos esquecidos por vós,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por duvidarmos de vosso amor para conosco,
T. Tende compaixão de nós.
P. Por sentirmos desamparados,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pelos pecados da carne,
T. Tende compaixão de nós.
P. Pelos pecados da língua,
T. Tende piedade de nós.
P. Pelos pensamentos indignos,
T. Tende compaixão de nós.
P. Na hora da agonia,
T. Tende compaixão de nós.
P. Quando ninguém nos escuta,
T. Tende compaixão de nós.
P. Na hora da morte,
T. Tende compaixão de nós.
(O presidente permanecendo prostrado,convida a assembléia a rezar a Oração do Pai Nosso).
P. A Deus nosso Pai, concluamos os nossos louvores, orando a mesma oração, que seus Divino Filho e nosso Irmão, nos deixou,
P. Pai nosso,
T. Que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal.

(Segue-se o Canto Eucarístico)

15 - Canto Eucarístico
16 – Benção do Santíssimo Sacramento
P. Do céu, lhes destes o pão,
T. Que contém, todo sabor.
Oremos: Senhor nosso Deus, concedei-nos haurir a salvação eterna desta divina fonte, pois cremos e professamos que Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria e morto por nós na cruz, está realmente presente no sacramento da Eucaristia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.
T. Amém.
P. Bendito seja Deus.
P. Bendito seja seu Santo Nome.
P. Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
P. Bendito seja o Nome de Jesus.
P. Bendito seja seu Sacratíssimo Coração.
P. Bendito seja seu Preciosíssimo Sangue.
P. Bendito seja Jesus, no Santíssimo Sacramento do Altar.
P. Bendito seja o espírito Santo Paráclito.
P. Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santíssima.
P. Bendita seja sua Santa Imaculada Conceição.
P. Bendita seja sua gloriosa Assunção.
P. Bendita seja o Nome de Maria Virgem e Mãe.
P. Bendito seja São José, seu castíssimo Esposo.
P. Bendito seja Deus, nos seus Anjos e nos seus Santos.

P. Oremos:
T. Deus e Senhor Nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos Pastores e dignos Ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o Santo Padre o Papa; sobre o nosso Cardeal Arcebispo, seus Bispos Auxiliares, sobre o nosso Pároco, sobre todo o Clero; sobre o Chefe da Nação e do Estado, e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade, para que governem com justiça. Daí ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos da vossa bondade, o Brasil, este Arcebispado, a Paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar, ou que se recomendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis, que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna.
T. Glória ao Pai, ao Filho e ao espírito santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
(Terminada a Benção, o Santíssimo Sacramento é recolhido)
P. Concluamos, nosso Tríduo, com a Oração Final.
T. Senhor, que dissestes: "Quem vos recebe, a mim recebe"; e mais: "Quem não toma a sua cruz e me segue, não é digno de mim", fazei com que o bem-aventurado mártir São Cristóvão aumente em nós o amor de Vosso Nome, e tenhamos a felicidade de ver-nos em nossos irmãos no caminho da vida. Dai-me Senhor, firmeza e vigilância no volante, para que eu chegue ao meu destino sem acidentes. Protegei os que viajam comigo. Ajudai-me a respeitar a todos e a dirigir com prudência. E que eu descubra vossa presença na natureza e em tudo o que me rodeia. Por Cristo Nosso senhor. Amém.
17 – Benção Final e Despedida.
P. O Senhor esteja Convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Inclinai-vos para receber a benção.
P. Que Deus todo-poderoso vos livre sempre de toda adversidade e derrame sobre vós as suas bênçãos.
T. Amém.
P. Torne os vossos corações atentos à sua palavra, a fim de que transbordeis de alegria divina.
T. Amém.
P. Assim, abraçando o bem e a justiça, possais correr sempre pelo caminho dos mandamentos divinos e tornar-vos co-herdeiros dos santos.
T. Amém.
P. Por intercessão de São Cristóvão, abençoe-vos o Deus Todo-Poderoso, + Pai, Filho e Espírito Santo.
T. Amém.
P. A alegria do senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T. Graças à Deus.

P. São Cristóvão,rogai por nós, São Cristóvão, rogai por nós, São Cristóvão, rogai por nós!

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